O guia essencial para alcançar o sucesso no mercado on-line

O sonho do negócio próprio é antigo, porém as oportunidades de começar a empreender e alcançar a independência financeira estão finalmente ao nosso alcance. O mundo digital é muito mais democrático e barato se comparado ao modelo tradicional de negócio, além de ser mais generoso no âmbito das ideias, contatos e marketing. Por outro lado, o digital exige trabalho duro, senso de responsabilidade e, em alguns casos, sacrifícios.

 

Para guiar os futuros empreendedores, Ellen Salomão, um dos maiores nomes em gestão de agências no país, traz sua própria história com a Agência Vê, para demonstrar o que funciona ou não neste mercado tão novo, mas com tanto potencial.

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Sobre a autora

Ellen Salomão é empresária, especialista em lançamentos digitais, mentora e CEO da Agência Vê. Desde cedo, é engajada em empreendedorismo: aos 21 anos, abriu a sua primeira empresa, uma agência de eventos, onde atuou por doze anos atendendo clientes como Volkswagen, Guaraná Antarctica e Cinemark.

Em 2018, começou a se questionar sobre o modelo de negócio em que atuava e decidiu sair do ramo de eventos, fundando a Agência Vê, um grande case de sucesso no mundo de infoprodutos do Brasil.

São dezenas de lançamentos já realizados e um crescimento exponencial, atingindo o faturamento de oito dígitos anuais nos primeiros dois anos.

Além dos resultados liderando a Agência Vê, Ellen atua como mentora de infoprodutos, auxiliando mais de 2 mil alunos a atuar no mercado digital.

Ellen não somente é uma empresária que ama o que faz, mas uma professora que se realiza ao ver os resultados alcançados por seus alunos. O desejo dela é transmitir seu conhecimento para outras pessoas e ajudar agências e especialistas a ter parcerias de sucesso, com negócios sólidos e profissionais.

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Assessoria de imprensa

Thaise Xavier

thaise@txcomunicacao.com.br

Quem recomenda

 “Ellen trouxe profissionalismo e processos para as agências digitais. Tenho certeza de que você vai tirar muita coisa boa deste livro caso esteja pensando em atuar como profissional no mercado digital.”

Rodrigo Vinhas
Fundador da agência Egratitude

“Lançamentos de produtos digitais são processos intensos que precisam se tornar mais leves. Ellen traz esse conhecimento, nos ensinando com sua sensatez a valorizar os processos, confiar nas pessoas e montar uma equipe boa e comprometida, que dá todo o apoio ao mesmo tempo que executa o projeto com qualidade, construindo resultados sustentáveis – fatores importantes para um lançamento sem surtos.”

Caroline Caracas
Estrategista em personal
branding digital

“Quando começamos, dava para ver o nível de organização e profissionalização que Ellen queria trazer para seu negócio e para o mercado.
Não deu outra: hoje ela é a maior referência em agências no Brasil, e logo será também da América Latina e do mundo.”

Micha Menezes
Especialista em tráfego direto

“O contato com Ellen e sua habilidade de gerir o operacional de uma agência de marketing digital é um divisor de águas na área. Há muito o que aprender com seu conteúdo.”

Rejane Toigo
CEO da Like Marketing

 

Start

Brasília, 14 de maio de 2016

Deitada em um dos quartos do Hospital Santa Lúcia, enquanto minha filha dormia no pequeno berço ao lado, eu encarava um celular lotado de mensagens e uma caixa de e-mail que ignorava minha situação atual e não parava de piscar.

Menos de duas horas antes eu estava em uma sala de parto e, enquanto sentia as dores de um parto normal, não deixava de pensar em uma matéria que tinha lido semanas antes que comparava a dor de dar à luz a de levar algumas facadas. Eu tinha certeza de que as facadas teriam doído bem menos, porque a sensação era de ter sido esfaqueada, atropelada e retorcida várias vezes.

Aurora nasceu às 14h daquele sábado, mas, considerando que o parto durou apenas quarenta minutos, pouco tempo depois de eu ter dado entrada no hospital, ele bem poderia ter acontecido no meio de uma feira agropecuária que eu havia montado, a mais de 150 quilômetros de casa, dois dias antes.

E ali estava eu de volta.

Com o celular na mão, como se tivesse feito apenas uma pausa para o almoço, e com uma sensação de esgotamento tão forte que demorou algum tempo até a ficha cair de que eu finalmente estava conhecendo a minha filha e sentindo a emoção de tê-la nos braços após meses sonhando com isso. Ao mesmo tempo, parecia que eu nem havia tido uma filha, pois já precisava trabalhar; tinha sido assim durante toda a gestação, lidando com o estresse físico e emocional de organizar eventos na contramão do horário comercial e gerenciando todos os problemas enquanto eles estavam acontecendo.

 O cenário foi o mesmo quando retornei para casa. Não houve licença-maternidade para me adaptar à nova rotina e ir retornando aos poucos para o trabalho. Eu negociava com um fornecedor enquanto amamentava a Aurora, respondia um orçamento enquanto a fazia dormir, falava ao telefone enquanto trocava fraldas; ou seja, continuava tomando as pequenas e as grandes decisões dentro da minha agência de eventos, pois não havia o mínimo de planejamento e processos que permitisse que a minha empresa andasse sem a minha presença.

Foi nesse momento da minha vida que deu um estalo na minha cabeça e, como diz o meme da internet, percebi que “algo de muito errado não estava certo”.

Era insustentável ter uma empresa com faturamento anual de mais de 2 milhões de reais, tendo no portfólio clientes como a Volkswagen, mas ser a responsável por decidir até a marca de caneta comprada pelo escritório. Eu não havia capacitado o meu time para ser uma engrenagem que funcionasse de maneira independente, por isso passava os meus dias numa rotina de montar e desmontar eventos, trabalhando madrugadas e finais de semana, sendo chamada a cada segundo para tomar todas as decisões.

A agência era um grande castelo de areia com um faturamento milionário, mas 80% dele eram provenientes de apenas um cliente, o que nos tornava extremamente vulneráveis. A sociedade existente entre mim, minha mãe e meu irmão não possuía um contrato social, tampouco definição de tarefas e responsabilidades, de modo que não havia separação entre vida particular e trabalho, e todas as possibilidades de crescimento dependiam da minha capacidade de execução, já que eu era responsável por cuidar do evento de ponta a ponta.

Mas eu era uma pessoa só, e havia passado doze anos da minha vida criando aquela empresa que não fazia mais sentido para mim.

 Por isso, no final de 2017, eu entreguei a minha parte da sociedade, disposta a mudar radicalmente: tinha decidido entrar no mercado de papelaria e artesanato, algo que passasse o mais longe possível de qualquer coisa que me lembrasse uma agência. Acreditava que todos aqueles problemas eram normais, portanto era eu que deveria mudar de área se quisesse algum tipo de saúde mental e satisfação profissional.

Mal sabia eu que, mais tarde,  me tornaria novamente dona de uma agência, desta vez no nicho do mercado digital, e que muitos dos problemas que eu havia enfrentado na empresa de eventos serviriam de base para a criação de processos estruturados e um modelo de gestão seguido por mais de 2 mil empresas através do meu curso Plano Vê, além de se perpetuar por negócios do país inteiro através das redes sociais e das minhas palestras.

Ao longo deste livro, você vai acompanhar o desenvolvimento desse modelo de gerenciamento que permitiu que minha empresa, a Agência Vê, se tornasse em menos de três anos um dos maiores cases de sucesso do mercado digital, com um faturamento anual da ordem de oito dígitos e uma operação eficiente que permite que ela continue se desenvolvendo e funcionando, mesmo quando eu não estou no escritório. Vou abrir os meus bastidores para que você aprenda com minhas experiências – as boas e as ruins – e consiga desenvolver de maneira sólida o seu negócio no mercado digital, explorando as diversas oportunidades que ele oferece.

Este livro apresenta soluções para quem quer iniciar ou migrar uma empresa para o setor digital, independente do momento em que se encontra: se está começando a empreender, precisando criar o seu modelo de negócio e entender o que é e como funciona esse tal mercado digital; se a empresa começou a engatinhar e sabe por qual caminho quer seguir, mas está parado tentando descobrir como fazê-lo; ou se já possui um negócio avançado, mas sofre para fazer a gestão financeira, administrativa e de pessoas da sua empresa.

Gestão digital é sua base, pois reúno nas próximas páginas minhas experiências somadas a dados e pesquisas desse mercado, resultando em métodos práticos e adaptáveis para o seu nicho de negócio e para que solidifique uma empresa já existente ou tenha um mapa para começar do zero.

Construa um negócio digital de sucesso